Ah só eu sei de como eu não tenho medo de viver, mas como eu queria que tivesse sido mais fácil desviar do vão. Eu tô relutando tanto pra escrever, que desconheço a sensação, uma hora esse mar ia transbordar. Eu sempre me achei forte mas não sabia que seu jogo era derrubar, eu nem te conheço mais e isso me assusta. Até onde iria? Pelo que iria? O que esse estranho fez com os dias que eu amei? Eu nem imaginava que depois da linha de chegada tinha um gatilho. Naquele hiato eu parecia prever que o dia ia acabar mais cedo mas nem sonhei que a meia noite ia ser tão atordoada. O elefante que devia ficar dentro do quarto criou asas e voou para onde todos podiam enxergar, se exibindo como um vencedor, porém a minha visão não está mais embaçada e tudo parece muito claro, tão claro como o dia que eu estou esperando raiar e eu comece tudo de novo no lugar que eu tenha que estar, no meu lugar. Talvez até com quem eu devo estar e seguir em frente pra quem eu preciso ser. Eu nunca quis que as coisas desabassem em cima da minha inocência por nunca querer enxergar o caminho que as setas sempre indicaram para não ir. Um cigarro, uma olhada na exposição social alheia onde os valores se invertem e pode-se observar o lixo sendo degustado como o prato mais caro do mundo. Com a lava saindo do vulcão pra nunca voltar, me despeço em definitivo do que eu enfim desconheço.
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