terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Psicose

Despiu-a com leveza e tranquilidade
 Tirou sua blusa, desabotoou seu sutiã
 Fitou os mamilos, já enrijecidos , explorou-os com a língua úmida
 A saia já estava no chão, juntamente com a roupa intima
 Tocou seu sexo com os dedos trêmulos
 A cera quente tocou os poros dela
 Cobriu seu rosto, seus olhos, suas narinas, seus ouvidos
 O corpo todo foi vestido com a cera quente, passada de forma suave
 A cera secou e ela ficou ali, parada, imobilizada, um verdadeiro fetiche
Andou ao redor da escultura humana, observando cada detalhe, por minúsculo que fosse
 Passado um tempo puxou a cera de maneira forte e impiedosa, os gritos dela de tesão e dor não a impediram
 Arrancou de forma sagaz e com os poros todos feridos fizeram amor de um modo súbito e inconsciente
 O gozo chegou aos gritos e a cera foi jogada fora
 A fantasia havia acabado

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